Gaguez, Terapia da fala, Lisboa, Terapeuta Jaqueline Carmona, Rua Augusto Gil, n. 15 B, 1000-062 Lisboa
Gaguez, Terapia da fala, Lisboa, Terapeuta Jaqueline Carmona, Rua Augusto Gil, n. 15 B, 1000-062 Lisboa
Gaguez, Terapia da fala, Lisboa, Terapeuta Jaqueline Carmona, Rua Augusto Gil, n. 15 B, 1000-062 Lisboa
Gaguez, Terapia da fala, Lisboa, Terapeuta Jaqueline Carmona, Rua Augusto Gil, n. 15 B, 1000-062 Lisboa
Avaliação da comunicação
do Impacto
& Intervenção
0.72% da população mundial são Pessoas que Gaguejam
Notícias //
Precisa-se - Bem falantes: gaguez e trabalho
Abril 29, 2016
Todos nós somos avaliados pelo nosso aspeto físico, por quão arranjados estamos e pelo modo como comunicamos. Quando vamos a uma entrevista de emprego será que uma pessoa que gagueja 'soa bem' quando comunica e é selecionada...
Pode ler o artigo Wanted – straight talkers: stammering and aesthetic labour (Butler, 2014) na íntegra em:
http://wes.sagepub.com/content/early/2014/03/06/0950017013501956.full#content-block
Ninguém é sempre Fluente
Ninguém fala sempre de modo fluente (Ward, 2011) nem mesmo uma pessoa reconhecida como eloquente e um ótimo comunicador, pois todos nós usamos interjeições “uhm” “ahm” para ganharmos tempo, revemos o estamos a dizer, hesitamos, repetimos palavras e 'tropeçamos' em algum som de fala.
Gaguez não tem cura, mas há intervenção
Não há cura.
Mas há métodos e técnicas
que pode usar como um 'canivete suiço', quando decide que precisa e vai ser útil... usa. Não tem de ser sempre, pois sempre é muito dificil - o que faz sempre, sem exceção?
Agora não fazer NADA não é nem um método, nem uma técnica, nem solução.
Vídeo //
Gaguez Vs Síndrome de Tourette
O video supra no youtube pode ter legendas em português - activar nas definições
Há alguns videos em português europeu
que também pode ver como por exemplo:
http://media.rtp.pt/blogs/agoranos/artigos/dia-internacional-da-gaguez_5829
Causa genética da Gaguez//
Prof. Doutor Dennis Drayna
Quais os genes identificados em Pessoas que Gaguejam.
Desde que este video foi feito até à data foi identificado mais um gene.
Há a possibilidade de ativar legendas deste video no site youtube em português com tradução simultânea com boa qualidade.
Causa(s)
Ainda não se sabe a causa para todas as pessoas que apresentam gaguez. No entanto sabemos que não se deve a sustos, a pensar mais rápido do que é capaz de falar, a ser muito nervos@, ansios@ ou a um problema de falta de coordenação respiratória.
Os estudos mais recentes concluem que em 66% das Pessoas que Gaguejam (PqG), tal deve-se a causa genética. Estão identificados quatro genes, é frequente existir historial de gaguez na família, ou seja, há um parente que teve episódios de gaguez na infância ou um adulto que é uma PqG (Yairi & Seery, 2015).
A causa também pode ser neurofisiológica – níveis elevados de dopamina, funcionamento dos gânglios da base; linguística – exigências por partes dos interlocutores sob a forma como a criança fala e o manter de comportamentos linguísticos; ambiental – como as pessoas que convivem no dia-a-dia reagem à gaguez. I.e. ao fazer implicar “Tu não sabes falar”; ao colocar de parte; ao sugerir “em vez de falar canta” sem refletir como esta sugestão pode ser humilhante; ao sugerir “tem calma, respira e pensa antes de falar” e como estas palavras têm em todos nós o efeito contrário (caso tenha duvidas experimente dizê-lo durante um debate a alguém); ao julgar que devido ao modo como fala é menos inteligente; ao verbalizar seja de que modo for que esta forma e modo de comunicar com disfluências não é aceitável.
Pode também ser psicogénica – no entanto esta é bastante rara e tem uma característica muito específica que a distingue: o próprio não tem consciência que gagueja (Costa & Kroll, 2000).
Quando surge
Cerca de 4.5% das crianças entre os 2 e os 6 anos de idade apresentam uma perturbação da fluência i.e. gaguez, mas esta não faz parte do desenvolvimento típico e surge tanto em meninos como em meninas (Yairi & Seery, 2015).
O que tipicamente rege o raciocínio clínico é que muito provavelmente nestas idades trata-se de uma gaguez transitória, ou seja, que por si irá desaparecer.
Dos 4.5% - 33.3% das crianças apresentam uma situação ligeira. Com repetições no início das frases: e e e e e e eu fui..... ; eu eu eu eu quero..... E desde que em família alargada se encontre um meio termo em casa e na escola entre o empolar da situação e o fazer de conta que esta não existe. Esta disfluência transitória desaparece sem intervenção em terapia da fala.
Depois outros 33.3% das crianças apresentam 'tipos' de disfluências como:
- repetições de sintagmas por ex.: eu quero eu quero...
- repetições de silabas por ex: capa pa pa cete
- não têm associado movimentos dos olhos, da cabeça...
Estes "dão um grau de gaguez" mais grave, logo a hipótese de desaparecer sem terapia da fala ainda existe mas é de 50/50.
Por fim "sobram" os 33.3% que poderão vir a ter uma gaguez crónica em que se pode prevenir que tal suceda - depende muito do grau de gaguez e do temperamento da criança i.e. em como ela própria lida com a situação.
Um 'clássico' da gaguez é a sua inconsistência e variabilidade ao longo do dia, mas também ao longo da semana... do mês... o que não ajuda em nada a lidar com a situação.
O que não ajuda
quando uma Pessoa gagueja
1. Pensa antes de falar
2. Fala devagar
3. Não estejas nervos@
4. Relaxa, tem calma
5. Respira fundo
6. Fazer de conta que não há uma dificuldade em falar
Então o que fazer
1. Esperar que termine de falar
2. Ouvir até ao fim
3. Não terminar as palavras e/ou as frases
4. Escutar o conteúdo da mensagem e não a forma como é produzida
O que precisa saber antes de escolher um terapeuta da fala
- O que quer mesmo saber? Por exemplo: causa(s) da gaguez; mitos sobre gaguez; hereditariedade....
- Qual a duração e a frequência das sessões
- Quais são os seus objetivos e considerar diferentes metodologias e técnicas