
Há vários sites na internet com qualidade:
Em Português
Associação Portuguesa de Gagos http://www.gaguez-apg.com
Instituto Brasileiro de Fluência http://www.gagueira.org.br/home.asp
Em Inglês
Stuttering Foundation of America http://www.stutteringhelp.org
National Stuttering Association http://www.westutter.org
The Stuttering homepage http://www.mnsu.edu/comdis/kuster/stutter.html
Journal of Stuttering http://www.journalofstuttering.com
Stuttertalk Podcast http://stuttertalk.com
International Fluency Association http://www.theifa.org
Recursos do utente //
Questões sobre...//
Uma criança que gagueja deve ser vista por um terapeuta da fala?
Sim, se a gaguez persiste há mais de seis meses. Ou até antes no caso de apresentar movimentos do corpo quando fala, como por exemplo piscar os olhos, bater o dedo enquanto fala. Também se evita falar porque as palavras não saem, pergunta porque não fala como os pais e/ou outras crianças.
Até quando a gaguez pode desaparecer?
Pode desaparecer se desde a data em que surgiu não se prolongue para além de seis meses, e caso a criança não tenha mais de 5 anos de idade. Quanto mais tarde surge menor a probabilidade de desaparecer.
A uma pessoa da minha família a gaguez desapareceu quando tinha 13 anos. Tal é frequente?
Não é frequente. A probabilidade de suceder é baixa e muito provavelmente o grau de gaguez desse familiar não era muito acentuado. E há outros factores como o modo como o familiar lidava com a gaguez que fazem toda a diferença.
Porque é que algumas crianças deixam de 'gaguejar' e outras não? A gaguez deve-se a um susto?
Não se sabe. Está a ser realizado um estudo na Austrália neste momento cujo objetivo é descobrir.
A gaguez é hereditária?
Pode ser. É frequente em algumas famílias porque há uma componente genética. Não.
A gaguez deve-se a um susto?
Não. É natural que há uma enorme vontade de saber qual a origem, no entanto não se deve a sustos e a medos.
Está relacionado com a personalidade e o temperamento das pessoas?
Não, há qualquer evidencia cientifica para isso. Não há evidencia que se deve a ansiedade e/ou nervosismo, ou qualquer outra caraterística de personalidade.
Ouve-se com frequência....
“Ele gagueja, dizem que faz parte do desenvolvimento”
“Ela gagueja, mas se parar e respirar …vai melhorar”
“A gaguez deve-se à timidez e à ansiedade…”
“Fala muito rápido e pedimos para repetir e ele irrita-se...então ao telefone não se percebe nada. Mas deve-se ao modo dele de ser.”
“Tem alterações da linguagem e/ou alterações fonológicas…a intervenção relativamente à gaguez pode esperar...pode ser que passe!”
Há mitos e crenças que estão muito enraizados de modo transversal, e ainda que tenham por base boas intenções e não maldade, as suas repercussões podem ter um impacto enorme. O desconhecimento que a intervenção na perturbação da fluência é prioritária, pode originar que uma gaguez que tinha potencial para ser transitória tornou-se crónica. Ou seja, muito provavelmente para o resto da vida.
Se há um diagnóstico que se identifica aprentemente com alguma ‘facilidade’ é o de gaguez.
Gaguez é uma das perturbações da fluência. A pessoa é disfluente i.e. o seu discurso não é fluente devido a ‘quebras’ do mesmo que não são esperadas pelo ouvinte, por exemplo “Olá b. b. bom dia.”
No entanto, taquifémia é desconhecida da maioria das pessoas e quase como entendida como ‘parte do seu modo de ser’. Ou seja, a pessoa é celere em tudo inclusive no modo de falar, e assim muitas vezes é-lhe solicitado que repita pois o recetor não compreendeu.